
Eu nunca tive uma perda familiar próxima. Ninguém com quem eu tenha convivido, tenha tido histórias, passado natais ou ido em aniversários. Mas hoje tive a primeira. Meu avô paterno.
Na verdade, ele é (era) padastro do meu pai. Mas cresci chamando ele de vô. Quando o entendimento começou a pairar na minha mente infantil, eu, às vezes, ficava sem saber se o chamava de vô João ou de seu João já que não era de verdade meu avô. Mas o sentimento era de neta e assumi esse papel que também por ele era assumido. E hoje minha irmã me ligou para me dar a notícia. Fiquei triste. Por muitas coisas.
Por não ter estado ao lado nos últimos dias, por já ter alguns anos que não passo os natais com ele, por não ter ligado no último aniversário, por não ser tão presente depois que deixei de ser criança. Mas tem uma coisa que me conforta. Eu fui a amiga oculta dele no natal passado e ele me deu uma caneta com o meu nome. Linda. Disse que era para que eu usasse na minha carreira de Jornalista (havia me formado no mesmo mês). Não sei onde está a caneta. Mas vou procurar por todos os cantos. Está em alguma gaveta. Tenho certeza.
Vô João, vai com os anjinhos e passe essa paz que o senhor passava para nós lá em cima também. Fica tranquilo que agente cuida da minha vó. E desculpa pela distância que deixei acontecer. Mas agora lá de cima vai ver que o amor sempre existiu. Pode perguntar pra Deus. Ele vai te confirmar. Fica em paz!!!
Na verdade, ele é (era) padastro do meu pai. Mas cresci chamando ele de vô. Quando o entendimento começou a pairar na minha mente infantil, eu, às vezes, ficava sem saber se o chamava de vô João ou de seu João já que não era de verdade meu avô. Mas o sentimento era de neta e assumi esse papel que também por ele era assumido. E hoje minha irmã me ligou para me dar a notícia. Fiquei triste. Por muitas coisas.
Por não ter estado ao lado nos últimos dias, por já ter alguns anos que não passo os natais com ele, por não ter ligado no último aniversário, por não ser tão presente depois que deixei de ser criança. Mas tem uma coisa que me conforta. Eu fui a amiga oculta dele no natal passado e ele me deu uma caneta com o meu nome. Linda. Disse que era para que eu usasse na minha carreira de Jornalista (havia me formado no mesmo mês). Não sei onde está a caneta. Mas vou procurar por todos os cantos. Está em alguma gaveta. Tenho certeza.
Vô João, vai com os anjinhos e passe essa paz que o senhor passava para nós lá em cima também. Fica tranquilo que agente cuida da minha vó. E desculpa pela distância que deixei acontecer. Mas agora lá de cima vai ver que o amor sempre existiu. Pode perguntar pra Deus. Ele vai te confirmar. Fica em paz!!!