segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O recomeço...

Novas amizades, amor renovado, mesmos objetivos, diferentes modos de me divertir, objetivo alcançado, muito conhecimento cultural, novos amigos, jornalismo de frente, calmaria no amor, amizades solidificadas, oportunidades repentinas e aproveitadas, arrependimento, mudança de rotina, mudanças de humor, mudanças no jeito de ser e pensar. Muitas mudanças!

Fé na profissão, fé no amor, família presente o tempo todo, amigos também. Visitas aos casais, amor infantil e recíproco. Mudança na vida de alguém muito importante, participação nesta mudança, alegria, amor, confiança. Menos ciúmes, mais auto-confiança, menos preocupação, mais vontade de curtir os momentos. Tédio, desanimo, faíscas de desespero, volta por cima. Injeção de ânimo, mudança de rotina, sacode na poeira... volta tudo como era antes. Cobranças, questionamentos, pouco entendimento... muita esperança! Fé no futuro, construção do presente, saudades do passado...

Casamentos... três. Participação em dois... muitos desejos de felicidade para todos. Presente de forma especial. Momentos de muita alegria, emoção, lembranças. Partidas... nada que a tecnologia não possa amenizar. Amizades eternas...

Planos de amor... de todos os tipos. Amor com ele, amor por eles, amor com eles. Um novo ar de esperança e paz está a caminho... chega em breve. O principal objetivo alcançado. Momento de maior alegria, orgulho e mais esperança. Crença no futuro, agora com animo novo. Presenças de importância vital...

Planos traçados e finalizados. Embasamento para novos planos... um degrau de cada vez... uma longa subida... com o topo ainda não visível.

Muitas mudanças e muita fé...

Obrigada 2008... e que venha 2009!!!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fila, telão e um excelente aprendizado!




Um aviso na confirmação para a presença no terceiro dia do Festival Internacional de TV, promovido pelo Instituto de Estudos de Televisão (IETV), dizia para os inscritos chegarem com 30 minutos de antecedência. Marcado para às 19 horas, era necessário, então, chegar ao prédio "Oi Futuro" às 18:30h. Cheguei às 18:35h e a fila para entrar alcançava à esquina da rua dois de dezembro, no Flamengo.

Uma amiga que estava (na fila) quase na entrada do prédio me disse que chegara às 18 horas em ponto e algumas pessoas da organização do evento já tinham avisado que ela não entraria no teatro para assistir de perto a palestra sobre o tema "Transgressão e renovação: as novas formas de humor na TV brasileira". Uma pausa para explicar o porque de tanta gente. O debate era com o apresentador do "CQC", Marcelo Tas; Marcelo Adnet, do "15 minutos", MTV, seus respectivos diretores, e Sabrina Sato, apresentadora do "Pânico na TV". Fenômenos do novo humor inteligente na TV e da mídia que qualquer pessoa, principalmente profissionais e estudantes de Comunicação, gostaria de ouvir.

Conversando com alguns presentes, descobri que muitos chegaram antes das 17 horas. Mas apenas 50 puderam assistir de perto o tão esperado debate. Fui uma das que ficaram de fora. De fora do teatro. Pois a palestra teria transmissão simultânea em dois telões: um no primeiro andar e outro no oitavo. Minha amiga desistiu. Ficou revoltada com a falta de estrutura. Havia muitos assim.

Enfim, após quase uma hora de atraso, deu-se início ao debate. E para a surpresa (e extrema alegria) de todos que estavam do lado de fora, nós, os "excluídos", fomos muito lembrados por todos os palestrantes do lado de dentro. Nossas manifestações em gritos e chamamentos eram ouvidos por eles e sempre respondidos com risos e acenos. Muitas perguntas provindas da platéia externa foram respondidas. Acho, inclusive, que o carinho deles por nós era maior.

Mesmo depois da fila, de vê-los por uma parede branca, de não ter minha pergunta respondida (sei que foi por falta de tempo) e enfrentado um trânsito de duas horas até chegar no Flamengo. valeu muito a pena esperar. O lucro: aprender com quem pratica e vive diariamente bons, e escassos, programas de TV. Ah ... e uma foto com Marcelo Tas, o inesquecível professor Tibúrcio.


terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Rio de Gabeira... metade dele, pelo menos!




Não conseguimos! A tentativa de dar um novo ar ao Rio não teve um final positivo. O candidato dos jovens, dos artistas, dos conscientes, cansados dos políticos com a mesma cara não chegou ao poder. O verde não vai ser a cor estampada na vida dos cariocas. Que pena! Confesso que até poucos dias antes do primeiro turno das eleições municipais estava decidida pelo candidato dos Trabalhadores. E devo admitir, ainda, que as mudanças mostradas nas pesquisas de boca de urna sobre as intenções de votos em Gabeira me fizeram trocar meu escolhido. Votei em Gabeira.

Essa esperança surgiu em mais 839.993 cariocas. E esses causaram a surpresa para o segundo turno. Sentíamos certeza e felicidade por quem iria nos representar nos próximos quatro anos. Em conversas e discussões um nome era dito. "Gabeira, é claro!" Ouvia-se apenas isso. E as atitudes de campanha do candidato, notadamente, agradavam a todos.

Mas esses "todos" que ouvi, conversei e troquei idéias antes do dia decisivo eram pouco mais de 49% dos eleitores. Por onde andavam os outros 51%? Por que não tive contato com eles? Onde estavam? Esse sentimento estava no fim da tarde de domingo. Ninguem sabia o que tinha acontecido. Tristeza era mais vista do que alegria. Por quê? Se a maioria (podemos dizer isso?) quis assim? Um resultado estranho, distante da minha realidade. Ruim. Precisamos trocar opiniões com todos os lados. Mas não achei o outro lado. Até agora me pergunto onde eles estavam.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A serviço do Jornalismo.

Os grandes nomes do jornalismo não tem sequer diploma universitário; o que hoje em dia não sai das principais pautas do país: a obrigatoriedade do canudo. Então, um jovem estudante entra na faculdade de Comunicação Social e depois de dois anos, sem saber onde está a atividade prática do jornalismo, se encontra na profissão. Começa a acreditar que pode fazer algo para colocar um pouco de crítica no pensamento da sociedade. Corre atrás para se tornar um profissional de destaque e conseguir um lugar nos melhores veículos de comunicação do país.

Então, o futuro profissional começa a descobrir todos os lados da profissão. E todos aqueles objetivos que lutou para conquistar, talvez não sejam tão importantes assim. Ele começa a perceber que mostrar para os vizinhos uma outra visão das coisas já um excelente passo. Uma simples conversa no jantar com os pais em que o assunto partiu dele, e que todos páram para ouvir e entender é muito gratificante. Percebe que precisa mesmo ler muito, pelo menos dois jornais por dia. Mas que isso vai ser muito bom pra ele, e não pra conseguir um bom emprego. Isso serve para criar sua própria consciência crítica. E que essa história de que o jornalista sabe tudo, é mentira. O jornalista quer saber de tudo, isso sim!

Já passei deste momento. E hoje faço um jornalismo para meus vizinhos. E sobre eles. E não sabia que seria tão feliz fazendo isso. Escrevo MEUS textos, onde as palavras são cem por cento minhas! Sem medo do que dizer, apenas cuidado. Sem ninguém para me censurar. Apenas o bom-senso de qualquer jornalista responsável por passar a realidade. Faço o jornalismo a serviço da sociedade. A meu serviço. Para todo mundo.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Uma ferramenta da web


Acesse qualquer site de jornais on-line, e em algum canto da tela você vai encontrar uma relação dos blogs de jornalistas do veículo. Essa tendência está cada vez mais comum entre os profissionais de Comunicação. Um estudo sobre o perfil de jornalistas-blogueiros, feito em 20 países ibero-americanos pelo Departamento de Jornalismo da Universidade de Málaga, na Espanha, confirma esse acontecimento. Segundo a pesquisa, publicada pelo site Intermezzo, três em cada quatro jornalistas consideram que praticam jornalismo de opinião através deste meio. E esse é um dos principais motivos que atraem os profissionais a utilizarem a ferramenta como disseminação de informação.
A liberdade editorial é um fator relevante para o crescimento do uso dos blogs. Daniel Pereira está no ramo há dez anos e é dono da página “Samba de Rede”, do site O Dia on-line. Ele destaca a grande possibilidade de informar os fatos de acordo com sua versão: “O jornalismo, de um modo geral, prega a imparcialidade. Os blogs, assim como as colunas, nos deram o direito de opinar, de ser parcial”.
Dentre os pontos destacados na pesquisa, o aumento do mercado de trabalho também está entre os mais importantes. Segundo o estudo, 40 por cento dos entrevistados receberam propostas de trabalho através de seus blogs. Esta ferramenta possibilita o profissional de fazer o “jornalismo de casa”. Basta ter uma informação, e publicar.
No entanto a professora de Jornalismo on-line e Fundamentos de Multimídia do Centro Universitário de Belo Horizonte, e mestre em Educação e Tecnologias Digitais pela PUC Minas, Lorena Tárcia, não acredita que os blogs em si podem ser responsáveis pelo aumento das oportunidades de trabalho na área: “Eles podem dar maior visibilidade ao profissional e permitir a construção de uma rede de contatos, o que hoje é importante para qualquer setor”. Lorena ainda destaca que, de modo geral, blogs desvinculados de meios de comunicação dificilmente são rentáveis, e que por outro lado os que são atrelados aos meios de comunicação não podem ser classificados no termo original da palavra. São mais colunistas que utilizam a ferramenta de publicação e interação com o público.

Não só para jornalistas

O mundo web está às mãos de qualquer indivíduo. Inclusive a capacidade de expressar idéias e opiniões. Eduardo Carvalho é estudante de administração e mantém um site que já foi blog durante quatro anos. Ele diz que sempre gostou de escrever e queria publicar seus textos: “O método mais fácil de expor minhas idéias e pensamentos era por intermédio de um mecanismo que tinha surgido, na época, chamado weblog”.
O blogueiro, que divulga, em geral, textos opinativos sobre temas do dia-a-dia, revela que atualmente são raros os blogs que acessa: “Lia mais antigamente, hoje em dia não, acho que o conteúdo deles caiu muito. Fui me desinteressando e parando de ler aos poucos”. O universo da internet possibilita novos meios de comunicação. E o que quer que se crie para informar o público, é benquisto.

sábado, 3 de maio de 2008

Igualdade social: ao menos na educação.


O jornal "O Globo", do dia dois de maio, publicou duas matérias relativas à educação. Nada demais até aí. A não ser o fato de que estavam em editorias diferentes por não terem o mesmo foco, mas se completavam absurdamente. A primeira abordava o polêmico manifesto contrário à política de cotas raciais nas universidades públicas do país. O documento defende que ao estabelecer o acesso do aluno à universidade de acordo com sua raça, o "país estará introduzindo conceitos que nas últimas décadas desapareceram do cotidiano brasileiro". A segunda matéria tinha como foco o estudo realizado em 2006, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre como as desigualdades econômicas pesam no acesso à educação. O estudo da Unesco revela que no ensino superior a diferença entre ricos e pobres está em 39 pontos percentuais. Entre os de maior renda, 40% dos jovens entre 18 e 24 anos freqüentam a faculdade, contra apenas 0,8% dos mais pobres. Ainda há a informação de que esta distância aumentou de 26 pontos pecentuais em 1999 para 39 ,em 2006. Diferentes entre si, porém com muita coisa em comun.
As desigualdades econômicas pesam mais no acesso à educação do que as disparidades regionais ou racias, revela o mesmo estudo. Se em sete anos a diferença de acesso a universidade entre estudantes de classes sociais diferentes cresceu tão notoriamente, porque ainda existe a discusão sobre cotas raciais? Se for para existir reserva de vagas para estudantes, que seja então para estes com baixa renda e que não tem oportunidade de estudar o suficiente para possibilitar competição justa com aqueles que se preparam durante um ano para as provas de vestibular. A raça de um indivíduo não está tão ligada a seu poder aquisitivo para que este fator decida quem entra ou não na faculdade. Existem negros em favelas tanto quanto brancos. Existem brancos em condomínios de luxo, e também negros. Brancos, negros e pardos tem direito a educação, por lei. Enquanto a base educacional não passa por uma reforma estrutural, essas saídas são as mellhores soluções. O que me preocupa é o tempo gasto com discussões sobre vagas para negros, índios e pardos, quando o necessário é igualar o acesso à educação entre os jovens. Que se reservem vagas!!! Mas para que a pirâmide social com relação a educação, se torne um retângulo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Disposição pra que?

Um ritmo que balança, diverte, vai-e-vem, o funk carioca tem quem se agrade em ouvir e dançar. Em suas inúmeras fases conseguiu adeptos de algumas, e alguns de todas. Mas neste momento funkeiro, só se ouve uma palavra e se faz um movimento, o CRÉU. Na última sexta-feira, dia 22 de fevereiro, li no Jornal O Globo uma chamada da matéria de capa da Revista de domingo: a dançarina do Créu, Andressa Soares, de 19 anos, moradora de Vila Valqueire. No mesmo instante, me indignei com a pauta escolhida. Será que não existem assuntos ou personalidades mais importantes que mereçam uma capa da Revista de domingo? Essa foi a pergunta que fiz.
Assim que li a reportagem de Chico Otávio, percebi que a dançarina serviu de gancho para um assunto de vertente um pouco mais abrangente: mais uma fase do funk carioca. Depois dos Mc´s fazerem apologia às drogas e ao crime organizado, chegou a hora de mostrar toda sensualidade, ou melhor, toda sexualidade que o funk e suas dançarinas possuem. Um mulher de 19 anos é chamada de "mulher Melancia" por medir 119 centimetros de quadril e fazê-lo tremer na quinta velocidade da "música"(entre aspas, pois não sei se posso classificar isto como música) deixando todos os homens que assitem ao show de queixo caído. E ela acha isso bom!
O funk carioca um dia já serviu como desabafo de alguns moradores de favela não satisfeitos com sua situação, colocando na mídia músicas como as dos Mc´s Cidinho e Doca, da Cidade de Deus, que cantavam o "rap da Felicidade". Frases como "eu só quero é ser feliz, andar tranqüilamente na favela onde eu nasci" deixam claro que a vida simples não incomoda, e sim, a grande desigualdade existente no país e a influência do tráfico na vida de todos esses moradores.
Sou adepta ao ritmo e acredito na força de quem o canta. No entanto, não me agrada o fato desta expressão cultural não estar servindo para nada. A massa é quem tem a voz, mas precisa saber usá-la na hora e de forma certa. Acreditar nisso já é um excelente começo.