quarta-feira, 2 de julho de 2008

A serviço do Jornalismo.

Os grandes nomes do jornalismo não tem sequer diploma universitário; o que hoje em dia não sai das principais pautas do país: a obrigatoriedade do canudo. Então, um jovem estudante entra na faculdade de Comunicação Social e depois de dois anos, sem saber onde está a atividade prática do jornalismo, se encontra na profissão. Começa a acreditar que pode fazer algo para colocar um pouco de crítica no pensamento da sociedade. Corre atrás para se tornar um profissional de destaque e conseguir um lugar nos melhores veículos de comunicação do país.

Então, o futuro profissional começa a descobrir todos os lados da profissão. E todos aqueles objetivos que lutou para conquistar, talvez não sejam tão importantes assim. Ele começa a perceber que mostrar para os vizinhos uma outra visão das coisas já um excelente passo. Uma simples conversa no jantar com os pais em que o assunto partiu dele, e que todos páram para ouvir e entender é muito gratificante. Percebe que precisa mesmo ler muito, pelo menos dois jornais por dia. Mas que isso vai ser muito bom pra ele, e não pra conseguir um bom emprego. Isso serve para criar sua própria consciência crítica. E que essa história de que o jornalista sabe tudo, é mentira. O jornalista quer saber de tudo, isso sim!

Já passei deste momento. E hoje faço um jornalismo para meus vizinhos. E sobre eles. E não sabia que seria tão feliz fazendo isso. Escrevo MEUS textos, onde as palavras são cem por cento minhas! Sem medo do que dizer, apenas cuidado. Sem ninguém para me censurar. Apenas o bom-senso de qualquer jornalista responsável por passar a realidade. Faço o jornalismo a serviço da sociedade. A meu serviço. Para todo mundo.

Um comentário:

Carol Rocha disse...
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